O que é

A Alopecia Areata é caracterizada pela queda capilar que pode ocorrer em algumas partes do corpo que possua pelos, assim como no corpo todo, este é um caso raro, conhecido como Alopecia Areata Universal. Esta doença dermatológica pode surgir em qualquer idade. Contudo, em 60% dos casos os pacientes têm menos de 20 anos de idade. Sua etiologia é desconhecida, porém, alguns fatores implicados como a genética e a participação autoimune são presentes. Quando no cabelo, algumas áreas grandes sem ele começam a aparecer. Esta perda capilar pode ser tanto em alguns pontos como, eventualmente, na cabeça inteira.

A reação autoimune pode ser desencadeada por uma pré-disposição genética. A queda e sua volta dependerá muito de cada paciente, pois há casos em que o cabelo volta a crescer e, em outros, não.

Nos Estados Unidos cerca de 5 milhões de pessoas possuem a doença e, delas, apenas 5% tem perda total dos cabelos. Os pacientes com fatores emocionais, traumas físicos e quadros infecciosos podem desencadear o quadro da doença. Contudo ela não é contagiosa.

Qual profissional devo procurar?

O médico que diagnosticará a Alopecia  é o dermatologista. Ele fará o diagnóstico por meio de exame clínico. Geralmente a queda capilar ocorre em formato circular no topo da cabeça ou na barba. Contudo, ocorre também nos pelos ao redor da área calva são mais fracos, pode-se puxar que eles soltam-se facilmente. Eventualmente, determinados pelo médico, há necessidade de fazer biópsia da pele afetada.

Quais são os sintomas?

O único sintoma é a queda capilar na cabeça, mas pode ocorrer em outras áreas do corpo que tenham pelos. A Alopecia aratano ou Alopecia totalis no corpo todo é um caso raro.

A queda capilar ocorre de forma brusca, as áreas da perda costumam ser arredondadas, únicas ou múltiplas, sem outras alterações. A pele em que ocorre a perda, normalmente é lisa e brilhante, além dos pelos saírem facilmente quando puxados. A forma mais comum encontrada é conhecida como “pelada”, quando tem uma placa única, de forma arredondada e que, geralmente, ocorre no couro cabeludo e na barba. A região também pode apresentar uma coloração rósea. Isto porque a Alopecia Areata não mata os folículos pilosos, mas os mantêm apenas inativos, e quando acontece, há nova produção de pelos.

Nos casos em que o cabelo renasce, ele pode surgir branco e com o tempo retomar sua coloração natural; também pode haver pequenas alterações no relevo da superfície das unhas, que lembra furinhos, conhecidos como depitting.

Apesar de ser assintomática, há pacientes que se queixam de prurido ou queimação no local antes da queda capilar, a doença é mais frequente e observada nas regiões das sobrancelhas, barba, braços e pernas.

O que causa alopecia?

As causas reais ainda são desconhecidas. Contudo, acredita-se estar associada a fatores genéticos e às doenças autoimunes, como o vitiligo. Em 10% a 42% dos casos há outras pessoas na família com a doença, e em 20% a 30% dos casos, a doença se associa a outras de natureza imunológica como: diabetes, lúpus, tireoidites, vitiligo, etc. Em 40% dos casos os pacientes tem alguma condição alérgica, como a rinite. Conheça algumas causas associadas:

Alérgica:

As pessoas alérgicas ao glúten do trigo e à lactose ou caseína do leite da vaca são as mais propensas a terem calvície.

Androgenético:

É uma associação de fatores genéticos com a testosterona (hormônio sexual masculino), afeta homens e mulheres, contudo é mais presente no sexo masculino. Tem início na puberdade e vida adulta, apresentando vários graus.

Areata:

Caracteriza-se pela perda capilar rápida, seja parcial ou total dos pelos em uma ou mais áreas do couro cabeludo, ou áreas como a da barba, sobrancelhas ou púbis. Assim, está relacionada aos fatores autoimunes e agrava-se por problemas emocionais. Na Areata, o crescimento dos pelos pode ocorrer espontaneamente em alguns meses, enquanto podem também atingir todo o couro cabeludo ou todo o corpo.

Congênita:

Relaciona-se a fatores hereditários, tem ausência total ou parcial de cabelos.

Deficiência de ferro:

Dietas que cortam o ferro, como se abster da carne vermelha e dos vegetais fornecedores de ferro podem deixar o organismo carente deste mineral, assim, o oxigênio não chegará em quantidade suficiente ao bulbo, provocando o nascimento enfraquecido dos fios capilares.

Eflúvio:

Conhecida também por “deflúvio”, atinge mais as mulheres, sendo a causa mais comum da perda capilar entre elas, ocorre devido à quebra harmoniosa do ciclo de vida capilar, provém de várias causas, contudo tem bons resultados com o tratamento medicamentoso.

Neurótica:

É também conhecida como “tricotilomania”, doença que faz o indivíduo arrancar os próprios cabelos, consciente ou não da ação.

Seborreica:

Conhecida como “dermatite seborreica” do couro cabeludo, é um distúrbio muito comum, mas também que raramente determina uma redução significativa dos cabelos; sua característica é a escamação, a coceira e o eritema.

Secundária ou Medicamentosa:

Surge após algum distúrbio interno dos órgãos, doenças, infecções, medicamentos ou quimioterapia.

Traumática:

Tem sua origem em contusões ou lesões provenientes do couro cabeludo.